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Seguir em frente

... As vezes não entendemos o quanto uma pessoa é importante para nós, até que sua vida se torna bem resumida a "ele", em estar com "ele ". Quando eu me apaixonei, tudo aconteceu exatamente dessa forma, eu o amava tanto que estar ao lado dele me bastava, sua companhia era tão boa que o tempo passava e eu não percebia. Até que as coisas começaram a mudar... A vontade de estarmos juntos não vinha de ambas as partes, ela era só minha, eu sentia que algo estava acontecendo mas não suportava a ideia de não tê-lo em minha vida. No nosso namoro, as vezes ocorriam tensões, eu não posso negar que agora, parando para pensar, eu, além de possessiva, era a briguenta da relação, ficava louca com minhas crises de ciúmes e por muito tempo achei que a culpa da separação foi minha, não me sentia a vítima, me sentia a culpada por jogar ele para outra, que na minha mente, era uma p*, eu nem a conhecia, mas ela tinha conseguindo tirar ele de mim. E então, em um domingo qualquer "ele" deu um fim ao namoro, disse que não dava mais certo, que precisava de um tempo, queria mais da vida. Eu chorei, como nunca antes. Eu sofri, calada e gritando com o mundo e me sentindo a culpada por tê-lo perdido. Até que em um determinado momento, conversando com amigos próximos ao antigo relacionamento, soube que ele já estava com outra pessoa. Aí eu tive a certeza que ele me traía, não tinha condições de estar com outra pessoa em tão pouco tempo depois que tínhamos terminado. Não me sentiria tranquila até descobrir toda a verdade, tinha que tirar isso a prova, achei a dita cuja no Facebook e falei. E como já deveria ter imaginando, a criatura não tinhas papas na língua ou melhor, nos dedos e disse assim, na lata, que ele estava com ela enquanto namorava comigo. Simples assim! Poxa, quando eu achava que tinha superado, vem a descoberta da traição no final do meu namoro. Olha, eu chorei e sofri, parecia que essa era a maior dor do mundo e que não iria passar nunca. Mas passou, passou porque precisamos aprender alguns pontos em nossa vida, mesmo que o aprendizado nos traga algumas dores. Ninguém é tão importante a ponto de ser o centro de nossa vida, o centro de nossa vida deve ser nosso, não é mesmo?! As pessoas não são nossas e possesão não faz bem a ninguém. Ciúmes demais também é um tipo de possessão. Amor próprio é necessário. E perdoar também... Depois do perdão, eu, além de libertar os dois para que eles não fossem mais motivos de mágoa, me libertei.

De frente com as três: Gabriel Campos

Olá gente, hoje é dia de De frente com as três e nosso entrevistado é o Gabriel Campos, que irá nos falar um pouco sobre sua religião: o candomblé, que é uma religião africana trazida para o Brasil.



Como você conheceu a religião? Quando era criança, tinha um amigo meu que os avós eram do candomblé, visitei e falei que quando crescesse iria fazer parte, achei muito bonito.

O que mais te chamou atenção e porque decidiu fazer parte dela? O que me chamou mais atenção foi a hierarquia e o respeito que as pessoas do candomblé tem.

Seus pais são da religião? Se não, como foram pra eles quando souberam que você queria seguir essa religião? Meus pais não são da religião, de início, minha família criticou dizendo que não era de Deus, porém com o passar dos dias viram que continuo sendo o mesmo, ou melhor.

Já sofreu algum preconceito? Já sofri várias vezes, foi em ônibus e até gostei pois fiquei com espaço até de sobra em dois bancos, ninguém queria sentar ao meu lado e me olhava torto porque estava vestido de branco com a conta do meu pai.

O que você tem a falar pra pessoas que tem preconceito com o candomblé? Bom, o que tenho pra falar é o seguinte: cada um tem a sua crença, cada um sabe o que faz, então se acha que é pecado ou coisa ruim, deixe. Prefiro ir pro inferno por acreditar em algo que seja bom pra mim do que ser influenciado por outros.

A quanto tempo você está na religião e alguma vez já pensou em sair dela? Tenho um ano e seis meses, ainda não fiz o feitorio, porém já fiz algumas obrigações. Nunca pensei em deixar a minha religião pois foi a única que me deixou fascinado, o candomblé não é só uma religião, também é uma cultura, temos respeito por tudo, plantas, animais e pessoas. Não podemos retirar uma folha sem pedir permissão.

Teve alguma experiência que mexeu com você? Desde quando entrei na religião tenho experiências e todas mexeram comigo.

É uma religião politeísta ou monoteísta? Acreditamos em um só Deus e que os orixás são forças da natureza, cada orixá tem sua particularidade, cada um tem um papel no mundo.

Para você, existe o bem e o mal? O bem e o mal está dentro da gente, temos momentos de raiva, como de bondade, cabe a gente a querer ser bom ou ruim. Nem toda pessoa é boa e nem ruim, temos momentos.


Nos contem o que acharam nos comentários! Beijos

Playlist: favoritas

Oi gente, hoje temos uma nova playlist, dessa vez, decidimos unir nossas músicas favoritas num único post. Vamos conferir?

  

                             




Queríamos colocar todas as nossas músicas favoritas, mas, como infelizmente não é possível, deixamos para uma próxima! Nos contem nos comentários quais as músicas favoritas de vocês e quais dessa play vocês mais gostam! Beijos


Equipe Três a Zero

Indicando: Um sorriso ou dois

 Oi gente! Hoje estou aqui pra compartilhar com vocês uma dica de boa leitura. Como vocês podem já ter lido em alguns posts, eu adoro ler, então, vamos lá: a dica de hoje é o livro Um sorriso ou dois.

“Nossa relação era como uma carta sem endereço. Sabemos que ela não chegaria a lugar algum, mas não importava, porque só nós precisávamos saber o que havia dentro dela. Vou embora com um sorriso no rosto pelo simples fato de saber que ele combinava com o seu, garantindo que o respeito terá sempre a mesma importância nesse jogo. Um jogo regrado por beijos, tapas e vários sorrisos…”


 Frederico Elboni sempre me surpreende e agora, não foi diferente. O livro é dividido em três partes: crônicas, contos e relacionamentos. Particularmente, eu gosto da forma que é narrado e a maneira com que ele sempre dispõe em mostrar para nós, mulheres, que o mais importante é sermos nós mesmas, nos aceitando como somos, para sermos mais leves, sem medos ou inseguranças e sempre buscar mais de nós mesmos e não dos outros.



 É um livro que une bom humor, sacanagem, ensinamentos críticos, emoção e leveza. E se o objetivo era arrancar um sorriso ou dois, ele conseguiu mais do que isso em cada página lida. Abra o livro e "tchananã tchananã", apaixonem-se assim como eu e possa dar um sorriso ou até dois.


Beijos, Carla Letícia